quinta-feira, 15 de maio de 2014

Agora é radicalizar a GREVE Unificada*

Em mais uma PARALISAÇÃO UNIFICADA, no dia 7 de maio de 2014, @s profissionais da Educação aumentaram a adesão e encheram o Salão do Clube Municipal para participar da Assembleia que discutiu o indicativo de Greve. Apesar do percentual de adesão não ser o mesmo que o início da greve de 2013, o momento político é muito mais propício para a deflagração da greve: além de estarmos a um mês da possibilidade do início da Copa do Mundo da FIFA, diversas categorias potencializam as lutas e constroem as greves, como os vigilantes dos bancos, os rodoviários e os trabalhadores do COMPERJ.

            Na Educação Estadual do RJ e municipal do Rio, a greve de 2013 expôs os ataques de Sérgio Cabral e Eduardo Paes e obrigou seus governos a negociar, devido ao amplo apoio da população e aos momentos de radicalização, como as ocupações da SME, da Câmara Municipal e ao Acampamento em frente à ALERJ. Contudo, com a saída da greve, os governos retomaram a sua faceta de favorecimento às empresas privadas, culpabilização dos profissionais da Educação e precarização das escolas. Não satisfeitos com os ataques, os Secretários Wilson Risolia e Helena Bomeny ainda informam notícias inverídicas para a mídia burguesa utilizar, desqualificando e criminalizando o movimento grevista.

            Para a Assembleia da próxima quinta-feira, 15 de maio, o Movimento Sindicalismo Militante considera que temos algumas importantes tarefas:

1) Firmeza na Luta para avançar e conquistar: precisamos defender a continuidade da GREVE UNIFICADA e possibilitar um cenário política para adesão de outras greves da Educação nas redes municipais, como Niterói, Macaé, Nova Iguaçu, Belford Roxo etc.;

2) Ao rico tudo é permitido: NENHUMA CONFIANÇA NA JUSTIÇA BURGUESA! A Justiça burguesa não é cega e sua balança pesa para o lado dos dominadores! Portanto, a categoria não pode se iludir em ‘acordos’ numa mesa de negociação com o Ministro Luis Fux, do Supremo Tribunal Federal. É tempo de recusarmos o convite para a falsa conciliação e, se formos intimados a participar, QUE NENHUM DOCUMENTO SEJA ASSINADO PELOS PRESENTES SEM ANTES PASSAR POR NOSSA ASSEMBLEIA!

3) Radicalizar para pressionar o Executivo: Pezão e Paes são os principais responsáveis pela situação atual no Rio de Janeiro. É sobre eles que devemos dirigir os nossos principais ataques, as palavras de ordem e as pressões da greve. Aumentar o índice de adesão às greves e construir grandes manifestações de rua fortalecem a nossa luta e aproximam o conjunto da população de nossa pauta de reivindicações.


4) Não Vai Ter Copa: às vésperas do 12 de junho, podemos e devemos fortalecer as manifestações que questionam a lógica dos megaeventos esportivos, que enfrentam a criminalização da pobreza e dos movimentos sociais, que combatem as remoções compulsórias, que não abaixam a cabeça para a privatização da vida e retirada dos direitos! Que a FIFA, o COI e a tríade Dilma, Pezão e Paes tremam diante de nossas greves e de nossas mobilizações! Outro projeto de cidade é possível, tal como a construção de um país e um mundo diferentes da atual ordem do capital.   

*Panfleto distribuído na Assembleia Unificada de 15/05/2014