terça-feira, 20 de março de 2012

Campanha Salarial 2012

Após a paralisação unificada das redes estadual do RJ e municipal do Rio de Janeiro, no último dia 14 de março, foi lançada a campanha salarial de 2012. Ouça as posições do SINDICALISMO MILITANTE no vídeo abaixo e ajude a divulgar a próxima MARCHA EM DEFESA DA EDUCAÇÃO PÚBLICA, na quarta-feira 28 de março. Tod@s à Cinelândia!






Leia nosso panfleto distribuído no dia 14 de março:

Ao adequar a “Cidade Maravilhosa” para sediar os megaeventos esportivos, Sérgio Cabral e Eduardo Paes repassam recursos públicos para obras milionárias e demonstram a quem seus governos servem: milhões são destinados aos lucros de empresários e empreiteiros, ao passo que o salário dos servidores é achatado, direitos são retirados e escolas e hospitais públicos agonizam diante da falta de investimento. Nas redes de ensino, temos acompanhado ainda a superlotação de diversas turmas; a absurda prática de fechar escolas sem qualquer diálogo com a comunidade; a lógica das avaliações pautada na meritocracia; e projetos de aceleração em parcerias que beneficiam organizações privadas como a Fundação Roberto Marinho e mascaram os reais problemas e dificuldades do corpo discente, aligeirando sua saída da escola para simplesmente obter o diploma. Nesse cenário, aos trabalhadores e à juventude resta um caminho: o enfrentamento aos governantes para defender melhores salários e condições de trabalho e manter seus direitos historicamente conquistados.


14 DE MARÇO: PARALISAÇÃO CONJUNTA DAS REDES ESTADUAL DO RJ E MUNICIPAL DO RIO / CAMPANHA SALARIAL

Para reivindicarmos o reajuste de 36% na rede estadual e 20% no município, além de outras bandeiras, apenas a luta pode apontar perspectivas de ganhos! Em 2011, a rede municipal foi às ruas e dificultou o ataque da “Reforma da Previdência” implementada por Eduardo Paes por meio do projeto de Lei nº 1005; e a rede estadual realizou mais de dois meses de greve, ocupando a Rua da Ajuda com seu acampamento político, dando visibilidade à luta e arrancando tímidos ganhos que desgastaram Sérgio Cabral.

Para nós, do SINDICALISMO MILITANTE, é tempo de aumentarmos nossa organização, construindo um caminho autônomo e independente para defender a Educação Pública. Não podemos depositar quaisquer esperanças de dias melhores por meio da via institucional, dos vereadores ou deputados, em sua quase totalidade comprometida com a classe dominante! Devemos potencializar um trabalho de base junto à categoria, conquistar o apoio da população e unificar com os demais setores da classe trabalhadora e da juventude, para irmos às ruas e colocarmos Sérgio Cabral e Eduardo Paes ‘contra a parede’!