terça-feira, 5 de março de 2013

AS MOBILIZAÇÕES SÃO NOSSO ÚNICO CAMINHO PARA DEFENDER A EDUCAÇÃO PÚBLICA!

Eis nosso panfleto que será distribuído na MARCHA EM DEFESA DA EDUCAÇÃO de hoje:


A cartilha neoliberal segue implementada pelos diferentes governantes em nosso país. Ao passo que promovem o sucateamento da Educação Pública e abrem espaço para a privatização, elaboram políticas para intensificar o trabalho docente, retirar direitos historicamente conquistados, destruir a carreira e manter o arrocho salarial! O Rio de Janeiro dos megaeventos esportivos tem sido a ‘galinha dos ovos de ouro’ – para poucos na cidade! Com a permissividade dos Governos Federal, Estadual e Municipal, empreiteiros e empresários fazem as festas, com obras cada vez mais lucrativas. Para o conjunto da população, restam as mazelas e os sofrimentos, além da criminalização daqueles e daquelas que “ousam” questionar os atuais rumos e defender um outro projeto para a cidade. Não somos pessimistas! Somos realistas e podemos não apenas imaginar, como garantir que nestes passos, na Copa, só vai piorar...

            Em nível federal, os anos dos governos petistas de Lula e Dilma – e sua ampla base de coalizão – foram e estão marcados por cortes de verbas públicas para a Educação Pública e políticas de precarização da mesma, enquanto recursos são transferidos para a iniciativa privada! As Parcerias Público-Privadas, a Lei de Inovação Tecnológica, o SINAES/ENADE, o ProUni, o ENEM e o REUNI, implementados sem debates com a comunidade acadêmica, demonstram o caráter nefasto da Reforma Universitária e neoliberal do governo do PT! Enfrentando os ataques ao Plano de Carreira e lutando por melhores condições de trabalho, os docentes protagonizaram uma importante greve no ano passado, sem dúvidas necessária e a mais forte já realizada desde a greve de 2001, contra Fernando Henrique Cardoso e Paulo Renato.

            No Estado do Rio de Janeiro, onde o Governador xinga bombeiros, médicos e educadores, a situação da Educação é deveras preocupante! Além de um salário baixíssimo para quem ingressa na rede, lidamos com péssimas condições de trabalho e Sérgio Cabral a cada ano tenta destruir algo do Plano de Carreira que foi conquistado pela categoria! Por meio de greve e ações com maior poder de radicalização – como a Ocupação da Rua da Ajuda em 2011 – conseguimos reverter e resistir, impedindo maiores ataques! Neste ano, Cabral e seu secretário Wilson Risolia querem remover funcionários das escolas para colocar terceirizados em seu lugar, além de anunciar ainda mais meritocracia, com o objetivo de culpabilizar os educadores pelas péssimas condições de trabalho nas quais as escolas se encontram!

            Como bom estudante – do FMI – Eduardo Paes faz de tudo para garantir situação semelhante às anteriores na capital! A “Cidade Olímpica” tem sido o laboratório das políticas elaboradas pelo Movimento Todos Pela Educação, que possui uma de suas principais representantes à frente da Secretaria Municipal de Educação – Claudia Costin. Tal Movimento é composto por diversos setores privados, ligados a bancos e empresas! Enquanto o Prefeito retira do Fundo para a Educação Básica mais de um milhão de reais para pagar à empresa Estrela 20 mil jogos BANCO IMOBILIÁRIO que fazem propagandas de suas obras, as escolas seguem com turmas superlotadas e seus profissionais adoecem diante de tantos problemas!

            Portanto, as paralisações das redes estadual do RJ e municipais do Rio de Janeiro e de Duque de Caxias hoje, além das participações de Educadores das demais redes, estudantes, responsáveis e demais cidadãos nesta Marcha em Defesa da Educação são fundamentais para ecoarmos nosso grito de resistência contra todos os ataques dos Governos Dilma, Cabral e Paes – e outros prefeitos em suas cidades! Apenas nossa luta coletiva e organizada pode apontar o caminho para resultados concretos e positivos para a categoria e para a Educação Pública!


Vivian (Rio): 8333-3765 / Elielsom (Nova Iguaçu): 8772-6028 / Gabriel (Macaé): 9450-2472

sexta-feira, 1 de março de 2013

Por um 2013 de Lutas em defesa da Educação Macaense


Apesar do alardeado crescimento na chamada “capital nacional do petróleo”, é nítido que este não alcança a maior parte da população! Enquanto cresce a arrecadação municipal – com os impostos e os royalties do petróleo, há sérios problemas devido à falta de investimentos públicos na Saúde, no Lazer e na Educação. O ano de 2013 se inicia com uma nova gestão no município, mas nós já aprendemos com as experiências de 2011: melhorias salariais e de condições de trabalho não surgem pela boa vontade dos governantes; e sim com organização coletiva e mobilização da categoria, quando forjamos a retirada da obrigatoriedade dos 3 dias para professores C e tivemos conquistas como o Plano de Carreira – ainda aquém daquele que merecemos – em 2011!

Em nossa rede, precisamos de construção de novas escolas, de reforma de boa parte das 105 existentes e de diminuição da quantidade de estudantes por professor. Melhores intervenções pedagógicas exigem ainda a realização de concursos públicos para merendeiras, inspetores, porteiros, auxiliares de serviços gerais etc., que permitirá o fim da terceirização. Faremos aniversário de 9 anos SEM AUMENTO SALARIAL! Macaé segue a linha operada por Dilma Rousseff nacionalmente e por Sérgio Cabral no Estado, garantindo mais lucros para banqueiros e empresários e menos verba para as políticas públicas! Portanto, precisamos fortalecer nosso SINDICATO, nos filiando e participando das Assembleias para apresentarmos e garantirmos nossa pauta de reivindicações ao Prefeito Aluízio e a Secretária Lúcia Tomaz.

Desde agosto de 2012, o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação – SEPE Macaé – encontra-se com uma nova gestão, renovando seus quadros e potencializando a disposição em organizar a categoria para as Lutas que hão de vir. Nosso movimento – SINDICALISMO MILITANTE – também faz parte, pela minoria, da gestão 2012-2015 e entende que apenas nossa LUTA pode transformar a realidade, com salários dignos, plano de carreira que efetivamente nos valorize, escolas com materiais e infra-estrutura, sem superlotação, sem terceirizações ou privatizações, bases para uma proposta crítica e emancipatória!

Na última quarta-feira, 27 de fevereiro, a gestão do SEPE Macaé se reuniu com a Secretária de Educação Lúcia Tomaz, que nos ouviu durante três horas, mas não forneceu respostas concretas para nossas questões e reivindicações. Uma nova reunião está agendada para 27 de março e lá vamos cobrar novamente para que as MUDANÇAS efetivamente aconteçam e possamos melhorar a realidade da Educação Pública no município! Enquanto isso, é tempo de nos organizarmos para pressionarmos de maneira organizada!

Contatos
Sindicalismo Militante:  sindicalismo_militante@yahoo.com.br 
Gabriel (21)9450-2472 / (22)9283-0827