segunda-feira, 10 de junho de 2013

Categoria vai à Luta em Nova Iguaçu


Em 2013, a rede municipal de Nova Iguaçu voltou a ser governada por Nelson Bornier. Diante deste cenário, velhas praticas são mantidas. Como exemplo, o absurdo aumento em 100% de seu já alto salário no primeiro mês do mandato, votado numa Câmara de Vereadores com as portas fechadas. 

Além deste descalabro, a Educação municipal tem sido sucateada com medidas privatistas, precarizando ainda mais nossa rede. A terceirização da merenda, a entrega das creches às Organizações Sociais e a concessão de bolsas de estudos em escolas privadas são algumas das medidas que confirmam nossa caracterização. Na nossa avaliação, elas representam um ataque à Educação pública e de qualidade, pois representam a transferência do dinheiro público para aumentar o lucro de empresários. Outra consequência é a precarização do trabalho, que é pontecializada pela contratação de funcionários, que não possuem os mesmos direitos que os concursados.
                 
Por esses motivos, os profissionais da Educação de Nova Iguaçu, após algumas paralisações e nenhum canal de diálogo com a prefeitura, entraram em greve, garantindo uma adesão bastante significativa da categoria em busca de melhores condições salariais e de trabalho e manutenção da lei de eleições para diretor. 

No entanto, após 9 dias de greve e alguns atos na prefeitura, houve reajuste salarial de 7% e uma proposta de negociação de incorporação do FUNDEB, mostrando mais uma vez que a partir do momento que os profissionais de educação foram às ruas do município, a categoria conseguiu algumas vitórias importantes. O SINDICALISMO MILITANTE aponta, portanto, a necessidade de mostrarmos aos trabalhadores que só na luta conseguiremos reais vitórias e melhorias para a educação de Nova Iguaçu.

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