Contra as exigências
por reposições de aula causadas pela incompetência ou autoritarismo da
Prefeitura.
Uma prefeitura que paralisa as escolas para calar os educadores não
pode exigir reposição de aulas.
Vejam o relato resumido do SEPE Macaé sobre os últimos acontecimentos:
http://sepemacae.blogspot.com/2013/08/negociacao-com-prefeitura-boicote-ao.html
Vejam o relato resumido do SEPE Macaé sobre os últimos acontecimentos:
http://sepemacae.blogspot.com/2013/08/negociacao-com-prefeitura-boicote-ao.html
A
Constituição Brasileira em seu Art. 5°, inciso XXXVII proíbe
explicitamente a existência de tribunais de exceção, ou seja, aqueles criados
especificamente para julgar casos específicos. Isto fere diversos princípios
fundamentais que sustentam qualquer nação democrática, dentre eles a igualdade,
a publicidade, a ampla defesa e até mesmo a liberdade.
Em Macaé,
o Prefeito arbitrariamente criou um fórum, sem qualquer respaldo dos atores
fundamentais da educação, para deliberar e decidir sobre os destinos da
categoria. Isto é suficientemente absurdo e arrepiante. No entanto, ganha
tons ainda mais tenebrosos se levarmos em consideração que o fórum serviu para
decidir assuntos já discutidos, deliberados e decididos, apresentados pelo SEPE
desde o dia 27 de fevereiro, com inúmeras reuniões com a SEMED, com a SEMAD,
com o Vice-Prefeito e diretamente com o próprio Prefeito.
Apesar de
sempre olharmos nossas questões por um viés político, diante de tamanha
ilegalidade, temos que atentar para o viés jurídico, pois a lei é o limite para
a ação do agente privado. Para o agente público, só é permitido fazer o que ela
autoriza. Temos uma Administração Pública que age guiada por interesses
privados e patrimonialistas, sob um mentiroso discurso de participativismo e
sustentabilidade.
É preciso
colocar freios a essa falta de vergonha de nossa classe política, que
reiteradamente ultrapassa os limites da lei e da dignidade humana para por em
curso seus desejos de mais-valia econômica e de poder. A Educação tem uma
tarefa ímpar na capital nacional do petróleo! Na sexta-feira, parcela
importante da categoria boicotou o fórum realizado pela Prefeitura e outra
parcela que ainda acreditava saiu com insatisfação! A Assembleia do dia 30 de
agosto aprovou um INDICATIVO DE GREVE, que será discutido e votado no dia 11 de
setembro.
Portanto,
o Movimento Sindicalismo Militante convida todos os profissionais da Educação
de Macaé para participar da próxima Assembleia da categoria, dia 11 de
setembro, às 17 horas, para que possamos realizar uma qualificada discussão e
decidir os próximos passos de nossa luta, a verdadeira responsável por garantir
todo o processo de negociações e ganhos até o momento. E que só por meio dela
podemos efetivar a mudança numa cidade onde a Educação tem pressa!
Nenhum comentário:
Postar um comentário