Em mais uma PARALISAÇÃO UNIFICADA, no
dia 7 de maio de 2014, @s profissionais da Educação aumentaram a adesão e
encheram o Salão do Clube Municipal para participar da Assembleia que discutiu
o indicativo de Greve. Apesar do percentual de adesão não ser o mesmo que o
início da greve de 2013, o momento político é muito mais propício para a
deflagração da greve: além de estarmos a um mês da possibilidade do início da
Copa do Mundo da FIFA, diversas categorias potencializam as lutas e constroem
as greves, como os vigilantes dos bancos, os rodoviários e os trabalhadores do
COMPERJ.
Na
Educação Estadual do RJ e municipal do Rio, a greve de 2013 expôs os ataques de
Sérgio Cabral e Eduardo Paes e obrigou seus governos a negociar, devido ao
amplo apoio da população e aos momentos de radicalização, como as ocupações da
SME, da Câmara Municipal e ao Acampamento em frente à ALERJ. Contudo, com a
saída da greve, os governos retomaram a sua faceta de favorecimento às empresas
privadas, culpabilização dos profissionais da Educação e precarização das
escolas. Não satisfeitos com os ataques, os Secretários Wilson Risolia e Helena
Bomeny ainda informam notícias inverídicas para a mídia burguesa utilizar,
desqualificando e criminalizando o movimento grevista.
Para
a Assembleia da próxima quinta-feira, 15 de maio, o Movimento Sindicalismo Militante considera que temos algumas
importantes tarefas:
1) Firmeza na Luta para avançar e conquistar: precisamos defender a
continuidade da GREVE UNIFICADA e possibilitar um cenário política para adesão
de outras greves da Educação nas redes municipais, como Niterói, Macaé, Nova
Iguaçu, Belford Roxo etc.;
2) Ao rico tudo é permitido: NENHUMA CONFIANÇA NA JUSTIÇA BURGUESA! A
Justiça burguesa não é cega e sua balança pesa para o lado dos dominadores!
Portanto, a categoria não pode se iludir em ‘acordos’ numa mesa de negociação
com o Ministro Luis Fux, do Supremo Tribunal Federal. É tempo de recusarmos o
convite para a falsa conciliação e, se formos intimados a participar, QUE
NENHUM DOCUMENTO SEJA ASSINADO PELOS PRESENTES SEM ANTES PASSAR POR NOSSA
ASSEMBLEIA!
3) Radicalizar para pressionar o Executivo: Pezão e Paes são os
principais responsáveis pela situação atual no Rio de Janeiro. É sobre eles que
devemos dirigir os nossos principais ataques, as palavras de ordem e as
pressões da greve. Aumentar o índice de adesão às greves e construir grandes
manifestações de rua fortalecem a nossa luta e aproximam o conjunto da
população de nossa pauta de reivindicações.
4) Não Vai Ter Copa: às vésperas do 12 de junho, podemos e devemos
fortalecer as manifestações que questionam a lógica dos megaeventos esportivos,
que enfrentam a criminalização da pobreza e dos movimentos sociais, que
combatem as remoções compulsórias, que não abaixam a cabeça para a privatização
da vida e retirada dos direitos! Que a FIFA, o COI e a tríade Dilma, Pezão e
Paes tremam diante de nossas greves e de nossas mobilizações! Outro projeto de
cidade é possível, tal como a construção de um país e um mundo diferentes da
atual ordem do capital.
*Panfleto distribuído na Assembleia Unificada de 15/05/2014
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