Em 2013, o Dia do Educador será
comemorado nas ruas, com uma bela e necessária luta travada em defesa da
Educação Pública contra os governos de Sérgio Cabral e Eduardo Paes e os
secretários empresariais de Educação
Wilson Risolia e Claudia Costin. Com o apoio maciço da população à nossa
categoria, mesmo diante dos inúmeros ataques mentirosos e confusos da grande
mídia, nossa tarefa é fortalecer ainda mais a greve, em busca de conquistas que
possibilitem um novo amanhã para a Educação no Rio de Janeiro. Além de
decidirmos pela continuidade da greve na Assembleia da rede municipal, alguns
debates são importantes para avaliarmos nossos caminhos e pensarmos
coletivamente no fortalecimento da luta.
1: FORA
PAES. Ao apresentar esta consigna desde o início da greve, elegemos o Poder
Executivo como o nosso foco de enfrentamento e o maior responsável pelos
ataques à Educação Pública e seus profissionais. Não podemos morder a isca das artimanhas governamentais
em direcionar decisões para os Poderes Judiciário ou Legislativo, como faz a
direção majoritária do SEPE ao propor vigílias em frente ao Tribunal de Justiça
ou na própria Câmara de Vereadores. Os momentos em que a categoria mais
avançou, conseguindo reuniões de negociação, foram a partir da pressão sobre o
Poder Executivo! E podemos avançar mais, conquistando corações e mentes e nos
organizando com amplos setores da sociedade para que Paes nos deixe em paz!
2: FORA
COSTIN. Na parte final da última Assembleia, setores governistas da direção
do SEPE – ligados ao PT e ao PCdoB – defenderam a retirada deste ponto de nossa
pauta de reivindicações, alegando que “não podemos ficar em greve até a queda
da Secretária” e venceram a votação. Ora, será que é o receio de que algum
quadro do PT vá assumir a Pasta da Educação e deixar ainda mais claro para a
categoria que o partido é comprometido com o desmonte da Educação Pública? Para
nós, é fundamental o retorno do FORA COSTIN às nossas reivindicações! Não podemos
aceitar a permanência da meritocracia e do privatismo com esta representante do
Movimento Todos Pela Educação!
3: FIM
DA PM, ATOS GRANDIOSOS E RADICALIZAÇÃO. Nos dias 28 e 30/9 e 1/10,
acompanhamos mais casos de truculência por parte da Polícia Militar, a mando do
Governador Sérgio Cabral. A mesma PM que mata Amarildos bate em Educadores! A
desmilitarização da Polícia Militar é um debate fortalecido a partir da
presença de dezenas de milhares de Educadores na passeata de 7/10 em defesa da
Educação e contra a violência do Estado! Hoje teremos mais um grande ato para
expor ao mundo que, na capital dos megaeventos esportivos, a Educação está em
péssimas condições. Diante da intransigência do Prefeito em encerrar as
negociações com a categoria, ações mais radicalizadas podem e devem ser
adotadas como método para pressionar novamente Eduardo Paes. As ocupações da
Prefeitura e da Câmara de Vereadores foram ações que colocaram o movimento em
outro patamar. É tempo de agirmos para obter as conquistas necessárias!
4: A
CUT NÃO NOS REPRESENTA! Em 2006, a categoria decidiu em plebiscito que
nosso Sindicato rompesse com a Central Única dos Trabalhadores, que passou a
servir como um braço do Governo Federal após a ascensão de Lula/PT ao poder.
Temos visto adesivos desta Central que não nos representa! A reorganização da
classe trabalhadora no país passa pela construção e fortalecimento de uma nova
central sindical, fora das amarras do governo e que efetivamente enfrente a
tríade de Eduardo Paes, Sérgio Cabral e Dilma Rousseff.
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