TOD@S À PARALISAÇÃO DA REDE MUNICIPAL
NA PRÓXIMA QUINTA-FEIRA 05/06!
ÀS 9H ASSEMBLEIA NA PRAÇA VERÍSSIMO DE MELO
PARA DISCUTIR O INDICATIVO DE GREVE
As multidões que tomaram as ruas ao longo do ano de 2013 possuíam
críticas e desejos os mais variados possíveis. As críticas contra a corrupção
nos governos em suas diversas esferas se relacionavam a pontos mais amplos,
como a redução do custo de vida, os preços de passagens, melhores salários,
melhores condições de trabalho, assim como a defesa da Educação
Pública como bandeira.
O discurso das ruas era multifacetado, mas a importância da educação se
impunha em todos os cenários manifestantes. As greves das Redes Municipal e
Estadual do Rio de Janeiro deixaram claro que boa parte do coro que ecoou nas
ruas do “Rio” era composta por profissionais da educação. Estes profissionais não
foram ouvidos, foram até vítimas de diversas instâncias repressivas, desde a
polícia, até a justiça, passando sempre pelo astigmatismo da grande imprensa.
Nós, profissionais da educação, gritamos. Os jovens de diversas regiões
do país gritaram. Mas nem um nem os outros receberam a devida atenção. Os
governos estão tão desesperados em satisfazer aos interesses das grandes
empresas que financiam suas campanhas, para quem de fato eles trabalham, que
regressamos à República Velha na qual a “questão social era caso de polícia”.
O concerto para a atualização da dominação capitalista no Brasil forjado
por Incorporadores Imobiliários, Empresas de Transportes e Montadoras, ou seja,
os “Donos do Poder”, jamais aceitariam qualquer forma de transformação social
que pusesse em risco seu projeto de apropriação das riquezas da população
brasileira. Os Governantes e Legisladores, a quem podemos chamar de
funcionários terceirizados de grupos como EBX, Odebrecht, Andrade Gutierrez,
OAS entre outros, desesperados em garantir os milhões de seus chefes, mostraram
à classe média revoltosa como é que se trata quem atrapalha sua ordem social
capitalista: Tiro, Porrada e Bomba.
Em 2014, temos a oportunidade de construir um cenário político em que as
mudanças sejam inevitáveis. Quando falamos em mudança, não nos referimos a
reformas, mas a uma transformação social profunda. É possível, a partir dessa
experiência de reconstrução do teor político da existência social, mostrar que
em uma sociedade desigual, que funciona celebrar o sucesso econômico a qualquer
custo e criminaliza a pobreza, apenas a luta dos trabalhadores pode forçar essa
transformação.
O preço da espera é a imposição de projetos que transferem dinheiro
público para empresas a quem os governantes devem favores, enquanto nossas
escolas caem aos pedaços, nossas cidades são dividas entre favelas vigiadas por
policiais e condomínios fechados vigiados por seguranças particulares. A luta
tem mostrado a reunião de quem andava separado, tem mostrado claramente que os
MegaEventos são um projeto apenas dos grandes conglomerados empresariais e que
o povo brasileiro ou não se importa, ou está severamente contra.
Na capital nacional do petróleo, acompanhamos o descaso do Governo
Aluizio/PV, aliado de Pezão e Dilma Rousseff. A unificação de nossas lutas é
fundamental para enfrentar a política de favorecimento da elite e manutenção da
pobreza em uma cidade bilionária como Macaé. Os profissionais da Educação só
conseguirão mudanças construindo as lutas nas ruas e uma greve forte, que
pressione Aluizio e Lucia Thomaz para a negociação! Dialogar com o conjunto da
população macaense é necessário para ganharmos o apoio e construirmos um outro
projeto para Macaé, diferente da importação das UPPs de Cabral e Pezão, mas com
Educação, Saúde, Trabalho, Lazer e Cultura para as comunidades.
Venha construir conosco o Movimento Sindicalismo Militante em Macaé!
http://sindicalismomilitante.blogspot.com
/ sindicalismo_militante@yahoo.com.br
Gabriel Marques: (22)99283-0827 / Felipe Loureiro: (21)99426-6708
Gabriel Marques: (22)99283-0827 / Felipe Loureiro: (21)99426-6708
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