Derrotar o projeto do governo Cabral/PMDB e avançar nas lutas!
(Panfleto distribuído pelo Sindicalismo Militante na terça-feira 08/09, durante a passeata e a Assembleia)
Esta terça-feira é maisumdiadecisivo da luta dos professores, funcionários e estudantes da redepública estadual de educação. Hoje, precisamos mostrar a força e o comprometimento que acumulou o movimento dos profissionais de educação do Estado do RJ, meio necessárioparaimpedir o sucesso dos ataques do governo Cabral/PMDB e defendernossosinteresses.
Ao longo dos últimosdias, percebemos os reflexos da divulgação das consequências do PL e do empenho na mobilização da categoria. O movimentocomoumtodo cresceu e consolidou-se, evidenciando a necessidade de realização de contatopermanentecom o conjunto dos profissionais de educação e o esforçopelo envolvimento dos mesmos nas lutas sindicais. Somente o trabalho de mobilização realizado de formapermanente e intensa pode tirar as lutas sindicais atuais dos níveisdefensivosemque se encontram e promoverumavançoreal das lutas!
A pressãoque tem sido realizada pelomovimento dos profissionais de educação incomoda cadavezmais o governo. Precisamos demonstrartodo o nosso comprometimento com a lutaporcondições de vida e trabalho dignas e emdefesa da educaçãopública! Não desistiremos da lutapelamanutenção dos 12% de diferençaentre os níveis e pelaincorporaçãoimediata e peloteto do “NovaEscola”!
O SindicalismoMilitante defende, também, quenossaluta é peladerrotacompleta deste projeto de lei do governo Cabral/PMDB, porcompreenderqueeste carrega simbolicamente o próprioataque aos profissionais de educação. Além disso, é inviávelque o conjunto do movimento analise de modo consequente as dezenas de emendasque foram apresentadas. Precisamos barrarcompletamenteesteprojeto de lei e confiar na capacidade de mobilização e luta do movimentoque tem se fortalecidodiaapósdia! Vamos pressionar paraque o governo prepare outro PL quenãotragaemsinenhumataque aos profissionais de educação!
A última Assembleia aprovou a proposta de realizarumabraço na ALERJ após a chegada da passeata do movimento ao local. A proposta, apresentada peladireção do SEPE, é o oposto do queprecisaserfeitoparaque a lutacontra o projeto do governo Cabral se consolide e cresça cadavezmais: denunciarque a ALERJ e seus representantes não defendem os interesses dos trabalhadores e movem-se, emgeral, contranossosinteresses. É precisofazer o movimentoconfiarexclusivamenteemsuas próprias forças, capacidade de organização, consolidação, crescimento e enfrentamentoparaderrotar o projeto de lei do governo Cabral/PMDB e avançar nas lutas!
Os ataques realizados pelogoverno Cabral/PMDB devem ser analisados também numa perspectivamaisgeral. No cenário de criseeconômicainternacional, o governo repassa verbas públicas para a iniciativaprivadapormeio do projeto de “informatização da educação”: sãolaptops, obras de climatização etc. comprados e contratados a preçosmuitoacima dos praticados no mercado.
A realidade estadual não pode ser compreendida de maneira isolada. O governoLula/PT também se empenha na privatização da educação. Corta verbas do orçamento do setorem aproximadamente 1 bilhão de reais e, ao mesmotempo, realiza financiamento emtorno de 1 bilhãoparauniversidadesparticulares, pormeio do BNDES. No município do Rio, o governo Paes/PMDB aprovou projetoque privatiza a gestão de diversossetorespúblicos. Lula, Cabral e Paes sãopartes do processoamplo de privatização da educaçãopública. É necessáriolutarcontra os governosque realizam estesataques!
Vamos lutarjuntosemdefesa do plano de carreira e pelaincorporaçãoimediata do “NovaEscola”!
Continuemos a lutarcomgarraemdefesa de condições de vida dignas para os profissionais de educação e batalharpelaeducaçãopública!
Se o governo Cabral/PMDB nãoceder às pressões nesta terça-feira, precisamos estarpreparadospara a greveimediata!
O Sindicalismo Militante é um movimento de oposição de esquerda organizado por professores e funcionários da rede estadual e das redes municipais que atuam no SEPE-RJ.
Nosso marco de nascimento foi a greve da rede estadual de 2009, quando participamos ativamente das lutas e nos consolidamos como movimento de oposição de esquerda à direção do Sindicato.
Lutamos pela organização dos profissionais de educação a partir dos locais de trabalho, fundamental para fortalecermos as lutas dos professores e funcionários por melhores condições de trabalho e pela qualidade da educação pública (contra os processos neoliberais de precarização da educação realizados pelos governos Dilma, Cabral e Paes).
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