terça-feira, 1 de setembro de 2009

Vamos derrotar o projeto do governo Cabral/PMDB!

A força da mobilização dos profissionais de educação determinará nosso sucesso!

O
governo Cabral e a ALERJ quebraram o acordo estabelecido com professores e funcionários do Estado na última quarta-feira, 26/08, e anteciparam a votação do projeto de lei 2474/2009 para o dia de hoje, 01/09, em regime de urgência.

Chegamos a
mais um dia em que devemos mostrar ao governo Cabral que não desistimos. Somente com a luta dos trabalhadores da educação do Estado foi possível pressioná-lo até este momento. Nós precisamos demonstrar enfaticamente que não aceitaremos golpe algum do governo Cabral e da ALERJ! Nossa resposta precisa ser forte e decidida, para que aqueles que lutam pelo oposto que lutamos – condições de trabalho dignas e melhores condições reais para a educação pública – percebam que não desistiremos!

O
rompimento do acordo entre representantes da ALERJ e os profissionais de educação demonstra a pertinência de nosso posicionamento: não se pode confiar num parlamento que não representa os interesses dos trabalhadores! Eles não hesitarão em nos golpear quantas vezes seus interesses exigirem.


Por
isso, nosso aprendizado deve ser que somente nossa organização e mobilização podem garantir nossa vitória nesta disputa. Nossa tarefa, de cada um de nós que lutamos pela manutenção do índice de 12% entre os níveis do plano de carreira e a incorporação imediata do “Nova Escola”, é nosso comprometimento ainda maior com o fortalecimento do movimento contrário ao projeto de lei do governo Cabral. Devemos depositar confiança e esperança em nosso potencial de organização e mobilização. Colocar os profissionais de educação na luta, mobilizando escola por escola, para construir o caminho que nos leve à conquista da necessária vitória. Companheiros, não podemos permitir que o governo e a ALERJ destruam nosso plano de carreira e sejam os donos de nossos destinos pessoais e profissionais!

Os
ataques realizados pelo governo Cabral/PMDB devem ser analisados também numa perspectiva mais geral. No cenário de crise econômica internacional, o governo repassa verbas públicas para a iniciativa privada por meio do projeto de “informatização da educação”: são laptops, obras de climatização etc. comprados e contratados a preços muito acima dos praticados no mercado. O arrocho salarial, portanto, tem como fundamento os gastos com a iniciativa privada, com participação direta e ativa do Estado.

A realidade
estadual não pode ser compreendida de maneira isolada. O governo Lula/PT também se empenha na privatização da educação. Corta verbas do orçamento do setor em aproximadamente 1 bilhão de reais e, ao mesmo tempo, realiza financiamento em torno de 1 bilhão para universidades particulares, por meio do BNDES. No município do Rio, o governo Paes/PMDB aprovou projeto que privatiza a gestão de diversos setores públicos. Lula, Cabral e Paes são partes do processo amplo de privatização da educação pública. É necessário lutar contra os governos que realizam estes ataques!


É preciso confiar em nosso potencial de organização e mobilização para conquistar as vitórias necessárias!


Vamos lutar juntos em defesa do plano de carreira e pela incorporação imediata do “Nova Escola”!


Sindicalismo Militante


http://sindicalismomilitante.blogspot.com/



Nada é impossível de mudar (Berthold Brecht)

Desconfiai do mais trivial,
na
aparência singelo.
E examinai,
sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos
expressamente:
não aceiteis o que é de hábito como coisa natural,
pois em tempo de desordem sangrenta,
de
confusão organizada, de arbitrariedade consciente,
de
humanidade desumanizada,
nada deve parecer natural, nada deve parecer impossível de mudar.


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