A força da mobilização dos profissionais de educação determinará nossosucesso!
O governo Cabral e a ALERJ quebraram o acordo estabelecido comprofessores e funcionários do Estado na últimaquarta-feira, 26/08, e anteciparam a votação do projeto de lei 2474/2009 para o dia de hoje, 01/09, emregime de urgência.
Chegamos a maisumdiaemque devemos mostrar ao governo Cabral quenão desistimos. Somentecom a luta dos trabalhadores da educação do Estado foi possível pressioná-lo atéestemomento. Nós precisamos demonstrar enfaticamente quenão aceitaremos golpealgum do governo Cabral e da ALERJ! Nossarespostaprecisaserforte e decidida, paraqueaquelesque lutam peloopostoque lutamos – condições de trabalho dignas e melhorescondiçõesreaispara a educaçãopública – percebam quenão desistiremos!
O rompimento do acordoentre representantes da ALERJ e os profissionais de educação demonstra a pertinência de nossoposicionamento: não se pode confiar num parlamentoquenão representa os interesses dos trabalhadores!Elesnão hesitarão emnosgolpear quantas vezesseusinteresses exigirem.
Porisso, nossoaprendizado deve serquesomentenossaorganização e mobilização podem garantirnossavitória nesta disputa. Nossatarefa, de cadaum de nósque lutamos pelamanutenção do índice de 12% entre os níveis do plano de carreira e a incorporaçãoimediata do “NovaEscola”, é nosso comprometimento aindamaiorcom o fortalecimento do movimentocontrário ao projeto de lei do governo Cabral. Devemos depositarconfiança e esperançaemnossopotencial de organização e mobilização. Colocar os profissionais de educação na luta, mobilizando escolaporescola, paraconstruir o caminhoquenosleve à conquista da necessáriavitória. Companheiros, não podemos permitirque o governo e a ALERJ destruam nossoplano de carreira e sejam os donos de nossosdestinospessoais e profissionais!
Os ataques realizados pelogoverno Cabral/PMDB devem ser analisados também numa perspectivamaisgeral. No cenário de criseeconômicainternacional, o governo repassa verbas públicas para a iniciativaprivadapormeio do projeto de “informatização da educação”: sãolaptops, obras de climatização etc. comprados e contratados a preçosmuitoacima dos praticados no mercado. O arrocho salarial, portanto, tem comofundamento os gastoscom a iniciativaprivada, com participação direta e ativa do Estado.
A realidade estadual não pode ser compreendida de maneira isolada. O governoLula/PT também se empenha na privatização da educação. Corta verbas do orçamento do setorem aproximadamente 1 bilhão de reais e, ao mesmotempo, realiza financiamento emtorno de 1 bilhãoparauniversidadesparticulares, pormeio do BNDES. No município do Rio, o governo Paes/PMDB aprovou projetoque privatiza a gestão de diversossetorespúblicos. Lula, Cabral e Paes sãopartes do processoamplo de privatização da educaçãopública. É necessáriolutarcontra os governosque realizam estesataques!
É precisoconfiaremnossopotencial de organização e mobilização paraconquistar as vitórias necessárias!
Vamos lutarjuntosemdefesa do plano de carreira e pelaincorporaçãoimediata do “NovaEscola”!
SindicalismoMilitante
http://sindicalismomilitante.blogspot.com/
Nada é impossível de mudar (Berthold Brecht)
Desconfiai do maistrivial,
na aparênciasingelo.
E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente:
não aceiteis o que é de hábitocomocoisanatural,
poisemtempo de desordemsangrenta,
de confusão organizada, de arbitrariedadeconsciente,
de humanidade desumanizada,
nada deve parecernatural, nada deve parecerimpossível de mudar.
O Sindicalismo Militante é um movimento de oposição de esquerda organizado por professores e funcionários da rede estadual e das redes municipais que atuam no SEPE-RJ.
Nosso marco de nascimento foi a greve da rede estadual de 2009, quando participamos ativamente das lutas e nos consolidamos como movimento de oposição de esquerda à direção do Sindicato.
Lutamos pela organização dos profissionais de educação a partir dos locais de trabalho, fundamental para fortalecermos as lutas dos professores e funcionários por melhores condições de trabalho e pela qualidade da educação pública (contra os processos neoliberais de precarização da educação realizados pelos governos Dilma, Cabral e Paes).
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