Nós, abaixo-assinados, apoiamos a luta da professora Denize Quintal Alvarenga contra a perseguição política sofrida por conta de sua participação na recente greve dos profissionais de educação do Estado do Rio de Janeiro. A direção do Instituto de Educação Professora Ismar Gomes de Azevedo, localizado em Cabo Frio-RJ, puniu arbitrariamente a professora por ter participado do movimento grevista e lutado intensa e corajosamente pela mobilização em sua escola, retirando sua GLP (aula extra). A perseguição torna-se evidente porque a direção da escola resolveu lançar no controle de ponto da professora o código 30 – falta não justificada – em vez de 61 – falta por greve – procedimento incorreto e ilegal adotado pela direção. Com isso, o diretor usou o falso argumento de que a professora era faltosa e, portanto, não deveria ter direito à GLP. No entanto, suas faltas foram motivadas por sua participação na greve, um direito que lhe é garantido! O histórico da professora Denize demonstra sua assiduidade e responsabilidade com seu trabalho na escola. O corte de sua GLP caracteriza-se como perseguição política.
Além disto, a direção do SEPE - Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação - deveria apoiá-la e protegê-la com todo o seu potencial. Toda a estrutura sindical controlada pela direção precisa servir aos trabalhadores no momento em que estes mais precisam que esta imensa estrutura funcione. O apoio aos profissionais de educação perseguidos por conta de sua brava e corajosa luta precisa ser prioridade para que o SEPE cresça e avance nas lutas!
Apoiamos a luta da professora Denize Quintal Alvarenga! Sua luta é nossa luta!
A direção do Instituto de Educação Professora Ismar Gomes de Azevedo precisa restabelecer a GLP à professora Denize imediatamente!
Assine e divulgue o abaixo-assinado:
http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/5078