Ontem, em Assembleia novamente lotada, no Club Municipal, os profissionais da Educação do Estado do Rio de Janeiro deliberaram, acertadamente, pela continuidade da greve, iniciada em 7 de junho. A próxima Assembleia ocorrerá também no Club Municipal, na quarta-feira, a partir das 14h.
Todavia, antes da decisão, há um importante calendário a ser fortalecido por meio de uma ampla participação da categoria e do apoio da população fluminense. Similar ao apoio às lutas dos bombeiros, quando a população colocou fitas, panos e camisas vermelhas, a Educação estadual solicita que vistamos preto e coloquemos fitas nos carros e panos nas janelas com a cor que simboliza o luto.
Nós, do SINDICALISMO MILITANTE, consideramos essencial a divulgação das atividades da greve, bem como que realizemos amplos esforços para fortalecer a greve enquanto instrumento de luta da classe trabalhadora. Diante da opção do Governo Sérgio Cabral, que não negocia com a categoria e pretende reprimir, cortando o ponto dos profissionais que aderiram à greve, é preciso uma adesão ainda maior como resposta. Segundo informes do SEPE, "no dia 28, a 3ª Vara da Justiça da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Rio irá analisar o pedido de liminar do Sepe contra o corte do ponto dos profissionais de educação do estado. Todas as partes foram convocadas para a audiência, incluindo o sindicato, governo do estado e Ministério Público. Neste dia, os profissionais de educação vão realizar uma passeata da Candelária até o Fórum, a partir das 12h – a categoria pretende abraçar o TJ, representando a esperança que a Justiça reconheça a justeza da greve."
Além desta atividade na terça-feira, hoje serão realizadas panfletagens e atos em diversas regiões; amanhã (quarta, 22/06), ocorrerá uma vigília em frente à Secretaria de Planejamento e Gestão (SEPLAG) a partir das 14h, quando o Secretário Sérgio Ruy receberá uma comissão do sindicato e de parlamentares; também amanhã, a partir das 18h, o ato-show "SOS EDUCAÇÃO" acontecerá na Praça XV.
Por fim, é importantíssimo que no próximo Domingo, 26 de junho, lotemos o Aterro do Flamengo, a partir das 10h. Será realizada uma caminhada, unificando profissionais da Educação, bombeiros e demais categorias de servidores estaduais. A concentração será em frente ao Castelinho do Flamengo e a orientação é para que professores e funcionários vistam-se de preto.
Acredito que este Felipe Pompeu tenha sido inventado por assessores de Cabral, pois criou perfil em junho (auge da crise) e tem comentários em vários blogs a favor do governador. No entanto, seus argumentos não tem base.
ResponderExcluirAbri o link por ele citado e o texto não é bem assim. Pego primeiro a citação extraída por Felipe. Este é o original: "A desgraça da educação brasileira é sim, em grande medida, fruto dos baixos salários dos professores, o que provoca carência de quadros em disciplinas e fuga de grande parte dos mais capazes para outras profissões. Isso a gente já sabe.
Mas não é o baixo salário dos professores que aprova automaticamente, ensina que falar “os menino pega o peixe” é errado por causa do preconceito da classe dominante ou fecha as APAEs e o IBC contra a vontade e o interesse dos alunos e das famílias desesperadas.
Também não é somente o PT ou o PSDB ou o DEM, embora todos eles – todos – contra promessas de campanha promovam a aprovação automática para maquiar números de escolarização e nada façam contra o descalabro salarial e educacional."
O texto também faz referência à péssima qualidade dos livros distribuídos e ao "fechamento autoritário das APAEs e do Benjamin Constant (IBC) instituições amadas e respeitadas em todo o Brasil, referências da educação inclusiva".
E agora, porta-voz do Cabral?